O conceito de “alimentos
funcionais” foi criado no Japão na década de 80, fruto de um programa estatal
que objetivou desenvolver alimentos saudáveis para a população japonesa que
envelhecia e apresentava grande expectativa de vida. Entre os benefícios dos alimentos
funcionais estão: a otimização do metabolismo, melhora das condições de saúde
pelo aumento da efetividade do sistema imune, promoção de bem-estar das pessoas
e, inclusive, auxílio na recuperação de determinadas doenças
ou prevenção do aparecimento precoce de alterações patológicas e de
doenças degenerativas, que levam à diminuição da longevidade.
Deve ser salientado que esse efeito “funcional” do alimento restringe-se à promoção da saúde geral do indivíduo e ao auxílio no tratamento de certas enfermidades como coadjuvante do tratamento médico convencional e não à cura de doenças específicas, não devendo, portanto, o alimento funcional ser considerado como um medicamento.
Os princípios ativos responsáveis
pelos efeitos benéficos dos alimentos funcionais são encontrados na composição
do próprio alimento, onde os principais ingredientes da funcionalidade
desses produtos são liderados pelas fibras dietéticas, óleos de peixe, esteróis
de plantas (fitoesterois), minerais, vitaminas, prebióticos e probióticos,
entre outros. Alguns alimentos funcionais são o ômega 3 e 6, alho, fibra
alimentar, aveia, verduras crucíferas (repolho, brócolis e couve de bruxelas),
leguminosas (feijão, vagem, lentilha, soja), vinho tinto, uva, tomate,
beterraba, cenoura, espinafre, frutas (caqui, mamão, laranja, limão, acerola) e
ovo. O consumo em excesso desses alimentos não está aliado a um melhor
resultado, mas a uma alimentação saudável que todos nós deveríamos ter.
Aline Garrido
Nutricionista do Spa Med Sorocaba Campus
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